terça-feira, 31 de maio de 2016

Cheesecake de queijo minas e goiabada

cheesecake de queijo minas e goiabada


Muito popular nos Estados Unidos, o cheesecake é uma torta de queijo cremoso e calda de frutas. Apesar de possuir uma série de variações, a receita original é feita à base de cream cheese e frutas vermelhas.

Esta releitura do chef Olivan Pego, do restaurante Divino Fogão, possui um toque bem brasileiro. Seus ingredientes principais são queijo minas e goiabada. Com preparo simples e prático, a receita não vai ao forno.
 
Ingredientes
 
Massa
  • 200 g de biscoito maizena
  • 70 g de manteiga derretida
Recheio
  • 400 g de creme de leite
  • 18g de gelatina incolor
  • 200 g de queijo minas
  • 300 g de leite condensado
  • 100g de goiabada cremosa
Preparo
Massa
  1. Triture o biscoito tipo maizena no liquidificador.
  2. Em uma vasilha, misture a farofa de biscoito com a manteiga já derretida até formar uma massa.
Recheio
  1. Bata no liquidificador, o creme de leite, o queijo minas e o leite condensado até obter um creme homogêneo.
  2. Acrescente a gelatina incolor hidratada.
Montagem
  1. Forre o fundo de uma forma com a massa de biscoito e manteiga.
  2. Despeje o creme de queijo e leve para gelar.
  3. Quando o cheesecake estiver consistente, passe uma faca nas laterais para ajudar a desenformar.
  4. Finalize com uma camada de goiabada cremosa.

sábado, 28 de maio de 2016

Receita de chai indiano




Extremamente aromático, o chai indiano (pronuncia-se “tchai”) é uma bebida revigorante e ótima para ser consumida nos meses mais frios. Na Índia, ele é conhecido como masala chai (“chá com especiarias”, em português).

Trata-se de uma bebida à base de leite e chá preto, aromatizada com uma série de especiarias. Nesta receita, utilizamos o açúcar mascavo para adoçar, mas podem ser usados outros tipos de açúcar, como o demerara.

Ingredientes

1 pedaço de canela
3 cravos-da-índia
1 colher (chá) de gengibre ralado
3 bagas de cardamomo
2 bolinhas de pimenta-do-reino
1 xícara de água
1 xícara de leite
1 saquinho de chá preto
1 colher (sopa) de açúcar mascavo

Preparo
Em um pilão, triture levemente as especiarias (canela, cravo, cardamomo e pimenta-do-reino) para soltar mais aroma.
Coloque as especiarias e o gengibre em uma panela com água e leve ao fogo.
Quando levantar fervura, desligue o fogo e acrescente o saquinho de chá preto.
Tampe a panela e deixe descansar por cerca de 10 min.
Coe as especiarias, acrescente o leite (quente) com o açúcar.
O chai indiano tradicional é servido quente.

Apesar das muitas especiarias utilizadas na receita, o cardamomo é o sabor predominante no chai indiano tradicional. Difícil de ser encontrado, especialmente, no interior do Brasil, o cardamomo é praticamente desconhecido pela maioria das pessoas. São pequenas bagas de cor verde (foto) com diversas sementinhas em seu interior.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Festas juninas: Receita Curau no Pote

Receita de Curau no Pote

Reúna os amigos e a família para saborear uma receita de curau típica e saborosa. Prepare essa delícia!


 
Ingredientes
  • 8 espigas de milho
  • 3 xícaras (chá) de leite
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • Canela em pó
Modo de Preparo
  1. Rale as espigas de milho e passe o creme em uma peneira.
  2. Aperte com o auxílio das costas de uma colher, para sair toda a polpa do milho.
  3. Dispense o bagaço que ficou na peneira.
  4. Coloque a polpa em uma panela, adicione o leite, o açúcar e a manteiga.
  5. Leve ao fogo médio, mexendo por 10 minutos ou até que obtenha um creme grosso.
  6. Despeje em potes pequenos untados levemente com óleo.
  7. Leve para gelar.
  8. Desenforme e polvilhe com canela.
Dicas de Mãe
Caso as espigas forem grandes; utilize somente sete.
Também, caso prefira, poderá colocar o curau em refratário pequeno.
Rendimento aproximado de 6 porções.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Comida mexicana: Burritos

Burritos 


receitas do méxico


Ingredientes
  • 1 pacote de chips de milho
  • 150 gramas de queijo cheddar
  • 250 gramas de carne moída
  • 2 colheres de sopa de óleo 
  • 1 cebola pequena ralada
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 colher de sopa de chili em pó
  • 1 colher de chá de molho inglês
  • 1 pitada de orégano 
  • sal e pimenta-do-reino
Pico de galo:

  • 2 tomates
  • 1 colher de chá de coentro picado
  • 1/2 cebola pequena
  • 1 colher de sopa de suco de limão
  • sal e pimenta-do-reino
  • 1/2 pimenta vermelha ou jalapeño

Modo de preparo:
Aqueça o óleo em uma panela e acrescente a carne. Doure. Coloque a cebola e o alho e refogue até que estejam macios. Acrescente o molho inglês, chili e orégano. Refogue. Tempere com sal e pimenta-do-reino e acrescente 1 xícara de água. Cozinhe em fogo baixo até que a água evapore. Reserve. 

Prepare o molho pico de galo, batendo os ingredientes em um processador, tomando o cuidado de deixá-los em pedaços, pois o molho não deve ser pastoso e sim em pedaços. Coloque os chips de milho em um prato que possa ir ao forno, cubra com a carne, cobrindo tudo com o queijo cheddar ralado, leve ao forno somente para derreter o queijo. Sirva com o molho. Se gostar, pode servir também com guacamole (1 abacate pequeno amassado com 2 colheres de pico de galo).

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Comida da Espanha

Comida da Espanha


As comidas típicas da Espanha possuem uma característica peculiar com influência na culinária mediterrânica. Seus pratos podem sofrer alterações dependendo da região em que são consumidos, mas tem algumas características comuns. Utilizam bastante o azeite, usam o alho e a cebola como condimentos, apreciam o consumo de vinhos durante as refeições, consomem pães junto com as refeições e gostam de comer sobremesas.

Os principais pratos da Espanha são: Tortilla de Patatas, Gazpacho, Paella, Tapas, Cocido Madrileño, Pisto, etc.

Confira a receita de paella, prato típico.

Receita Paella de Frutos do Mar



 

Ingredientes
1 kg de camarões cinza grandes limpos
2 lulas limpas e cortadas em rodelas
500 gr de peixe (badejo, dourado) limpos, sem espinhas e cortados em cubos
200gr de mexilhões
10 lagostins
1 pacote de ervilhas frescas congeladas
2 x de arroz paraboilizado
alho picado à gosto
1 cebola grande picada
pimenta do reino moída branca
2 tabletes de caldo de camarão ou peixada à brasileira
1 cálice pequeno de vinho branco
sal à gosto
salsa desidratada
alecrim fresco
salsa fresca picada
alho torrado
150g de azeitonas pretas graúdas
limão
açafrão importado à gosto
azeite

Como fazer
Tempere os camarões e o peixe, separadamente, com suco de limão, sal e pimenta à gosto e deixe marinando.
Lave os mexilhões.
Lave o arroz, e refogue-o com azeite e alho à gosto.
Junte a água normalmente, e acrescente um pouco de açafrão, para dar gosto e o colorido.
Cozinhe em fogo baixo, com a panela semi-tampada até ficar "al dente". Reserve.
Em uma panela alta, ferva rapidamente os lagostins, depois de lavados. Reserve.
Em um tacho grande, coloque o azeite e espere que fique quente.
Coloque a cebola para refogar, e, quando começar a dourar junte os mexilhões e a lula.
Junte os camarões o vinho a salsa desidratada e o tablete de caldo de camarão (ou peixada à brasileira).
Coloque o açafrão à gosto.
Quando os camarões estiverem rosados, junte o alecrim fresco, e por último, os cubos de peixe.
Acrescente as ervilhas frescas e as azeitonas.
Coloque o arroz já cozido e misture delicadamente.
Decore com os lagostins e salpique com salsa fresca picada e alho torrado (opcional).
Sirva em seguida.

sábado, 14 de maio de 2016

O Waffle Belga Tradicional



Ir a Bélgica e não provar o deliciosos waffle belga tradicional, é como vir ao Brasil e não provar a famosa caipirinha ou a feijoada, no Rio. Junto com os chocolates, a batata frita e a cerveja, os waffles belga (que se pronuncia “uófal”) formam as atrações gourmet típicas da Bélgica. Tem comida que não se separa do país, é como marca registrada, feitos um para o outro.

O Waffle belga é uma combinação de uma massa extremamente crocante por fora e macio por dentro com um recheio que pode variar, mas normalmente é uma calda doce de frutas. Você pode também comer puro, ou com nutela, manteiga, geleias…

Aprenda a fazer este delicioso waffle:

Receita de Waffle Belga


Ingredientes para a massa
2 xícaras de farinha
2 colheres de chá de fermento em pó
pitada de sal
2 colheres de sobremesa de açúcar
1 colher de chá de extrato de baunilha
4 colheres de sobremesa de manteiga sem sal da melhor qualidade derretida
2 xícaras de leite integral
4 ovos (separe as gemas das claras)

Modo de fazer

Comece juntando a farinha, o sal e o fermento em pó em uma vasilha. Em uma outra vasilha misture bem as gemas com açúcar até formar uma mistura homogênea. Adicione o extrato de baunilha e a manteiga derretida e misture bem. Derrame o leite sobre a mistura e misture novamente. Agora acrescente os ingredientes secos (farinha, sal e fermento) que estavam na outra vasilha. Misture tudo até ficar homogêneo e reserve.

Bata as claras dos ovos em uma batedeira em alta velocidade, para ganhar consistência de neve.

Acrescente as claras batidas à massa. Tenha cuidado para mexer vagarosamente, isto deixará a massa mais “aerada”, mais macia.

Unte a forma de Waffle (você pode usar um spray anti aderente) e derrame cuidadosamente a massa. Cuidado para não colocar muito e derramar.
Recheios para waffles

Dica: recheie com geleias, nutelas, sorvete ou com frutas como morango, bananas, maçã com canela, frutas vermelhas, mangas, coberta com açúcar de confeiteiro (ou sem açúcar pra versão mais light) enfim dá para usar nossa infinita criatividade brasileira :)

terça-feira, 10 de maio de 2016

Arroz Chop Suey

Um clássico da cozinha chinesa, o Arroz Chop Suey é uma forma prática de variar o arroz branco de cada dia e incrementar suas refeições. 
Arroz Chop Suey 
Ingredientes
  • 250 gr de arroz cozido(s)
  • 50 gr de presunto magro em cubos pequenos
  • 50 gr de camarão sete barbas cozido(s)
  • 2 gr de sal
  • 1/2 colher(es) (chá) de glutamato monossódico
  • 1 talo(s) de cebolinha verde em rodelas
  • 1 unidade(s) de ovo batido(s)
  • 25 ml de óleo de soja
  • 50 gr de cebola picada(s)
  • 50 gr de cenoura em cubos pequenos
Como fazer
  1. 1- Aqueça o óleo e espalhe por toda a superfície interna da panela.
  2. 2- Frite o ovo batido por alguns instantes, desmanchando em pequenos pedaços.
  3. 3- Junte a cebola e depois a cenoura.
  4. Acrescente o arroz, o presunto, o camarão o sal e o Aji-no-moto®.
  5. 4- Misture bem durante 3 minutos e adicionar a cebolinha.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Brownie com castanhas do pará


É simplesmente maravilhoso e fácil de fazer, fica mais gostoso no dia seguinte, gelado ou natural.

 


 

Ingredientes

1 e ½ xícara de 320 ml de farinha de trigo sem fermento
2 xícara de 320 ml de açúcar
½ xícara de 320 ml de chocolate Dois frades Nestlé
250g de margarina Qualy
4 ovos
Porção de castanha do Pará picado 100g
1 colher de chá de essência de baunilha ou raspa de limão

Modo de Preparo


  1. Unte a forma ( 30 X 20 )
  2. Ligue o forno e deixe aquecendo. 180° graus
  3. Utilizar a colher de pau e mexer a mão (Não utilize a batedeira)
  4. Em uma panela pequena coloque a margarina e o chocolate solúvel e leve ao fogo baixo por 2 minutos, reserve.
  5. Em uma tigela (pode ser a da batedeira) coloque o açúcar e acrescente os ovos, um de cada vez, misture.
  6. Junte o chocolate ao açúcar e ovos e misture apenas.
  7. Acrescente a farinha de trigo aos poucos mexendo ( apenas misture até formar uma massa única e lisa, NÃO bata como bolo).
  8. Acrescente na massa a baunilha ou a raspa de limão, as castanhas do pará picadas, misture apenas.
  9. Derrame na forma previamente untada e leve ao forno médio (180° graus)
  10. Assadeira: 30 x 20 - 35 a 40 minutos
  11. Refratário de vidro: 30 x 20 - 30 a 35 minutos
  12. Obs. Não fica assado igual o bolo que vc coloca o palito e sai limpo, o brownie fica um pouco mole mesmo, depois que esfria ele fica no ponto.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Tudo sobre a Castanha do Brasil

CASTANHA-DO-BRASIL







A Carne Vegetal da Amazônia


A castanha-do-Brasil, antes conhecida como castanha-do-Pará, é uma semente, do fruto da castanheira, Conhecida como a Rainha da Floresta Amazônica, a majestosa castanheira pode atingir até 50 metros de altura e mil anos de idade. Considerada uma das maiores riquezas na região dos castanhais amazônicos, é cada vez mais valorizada no mercado por seu alto valor nutritivo e sua relação com a conservação ambiental; é a única semente comercializada internacionalmente que tem que ser coletada na floresta. Tentativas de cultivar a castanheira para exploração comercial falharam, pois a árvore só produz o fruto no habitat natural.

Características da planta

Encontradas na floresta de terra firme da Amazônia, a Castanheira-do-Brasil é uma árvore de grande porte que se sobressai acima da copa de outras árvores, podendo atingir até 50 metros de altura. Seu tronco pode chegar a diâmetros de mais de 4 metros, ou roda de 10 a 12 metros. Possui tronco ereto e liso, ramificando-se somente na sua porção superior numa copa proporcionalmente pequena. Tem casca escura e marcada por fendas longitudinais; folhas simples, onduladas e brilhantes, de coloração verde-escura. e flores branco-amareladas vistosas e aromáticas que aparecem de novembro a fevereiro.

Desenvolvem-se melhor em clareiras e em áreas não alagadas, com solos argilosos ou argilo-arenosos. As abelhas grandes polinizam suas flores únicas e a cutia é o único animal conhecido que dispersa suas castanhas. Ela abre o ouriço, tira as castanhas, come algumas e enterra outras para comê-las depois. Aquelas que não são desenterradas podem nascer.

Cultivo
Plantam-se as sementes, mudas ou enxertos em covas profundas e solo bem adubado, na estação chuvosa. Preferem regiões de clima quente e úmido.

Fruto

Também chamados de "ouriços" pelos nativos, o fruto da castanheira é, caracteristicamente, uma cápsula globosa, com uma casca lenhosa de coloração castanho-escura e superfície espessa e bastante dura. Têm de 10 a 15cm de diâmetro e pesam, em média, cerca de 900g, podendo atingir quase dois quilos.

Quando os "ouriços" amadurecem (de dezembro a março), eles despencam do alto da castanheira, devendo ser apanhados no chão. Por seu peso e pela altura das castanheiras, esses frutos, muitas vezes, alcançam o chão com tal força e velocidade que, dependendo do tipo de terreno, afundam no solo.

Com dimensões e forma equivalentes às de um crânio humano normal, o fruto da castanheira constitui-se em uma resistente cápsula que não se abre espontaneamente (para liberas as sementes é preciso romper a sua porção inferior). Abriga em seu interior, envoltas em polpa amarela, .um número variado de sementes - entre 10 a 25. Essas sementes, cujo tamanho varia entre 4 a 7 centímetros de comprimento, por sua vez, têm também uma casca bastante dura e rugosa e encerram a amêndoa tão procurada.


A Amêndoa


A amêndoa é muito rica em gordura vegetal de boa qualidade que auxilia na oxidação de gorduras ruins como o LDL colesterol.

Altamente nutritiva, a castanha tem tanto valor proteico e calorias que é considerada por muitos como uma carne vegetal. Possui de 12 a 17% de proteínas nas castanhas e 46% de proteínas na farinha sem gordura, enquanto a carne de gado tem de 26 a 31% de proteínas. A proteína da castanha é quase equivalente à do leite da vaca, contendo aminoácidos completos. A proteína contida em apenas duas amêndoas equivale à de um ovo de galinha.

A castanha-do-Brasil também tem minerais como o fósforo, potássio e vitamina B. Em adição, 100g de castanha contém 61g de gordura; 2,8mg de ferro; 180 mg de cálcio e 4,2mg de zinco.

Além de proporcionar energia e proteínas, vitaminas e minerais ao organismo, a castanha-do-Brasil possui uma impressionante presença de selênio, um potente antioxidante que protege as células contra os radicais livres, além de conter bons níveis de Vitamina E.


Na alimentação

Pode ser consumida fresca ou assada, sendo um tira-gosto muito apreciado em todo o mundo. A castanha-do-Brasil participa, também, como ingrediente de inúmeras receitas doces e salgadas. Quando ralada (crua) e misturada com água obtêm-se um leite usado na culinária que pode até substituir o leite de vaca .

Da semente também são extraídos o óleo e o extrato de castanha-do-Brasil . Com coloração clara, quase transparente, e o um sabor suave e agradável, o óleo dá um toque especial delicioso quando usado em saladas e refogados, bem como em outras receitas culinárias, Recomenda-se o consumo de 5 a 10 g/dia, equivalente a 1 a 2 colheres de sopa/dia. Cada 1g de óleo equivale a 9 cal. Este produto pode ser utilizado por adultos e crianças sem qualquer contra-indicação.

Constituintes químicos: ácido alfa-linoléico, ácido linoléico, ácido oléico, ácido palmítico, ácido esteárico, antimônio, cálcio, cério, césio, escândio, esteróis, európio, éter estearina, excelsina, ferro, fósforo, iodo, itérbio, lantânio, lutécio, oleina, proteínas, samário, selênio, tântalo, tungstênio e vitamina B.

Composição da castanha-do-brasil

porção de 100 gramas

Calorias
729,00

Proteínas
17,00 g

Gorduras
67,00 g

Carboidratos
7,00 g

Tiamina -Vitamina B1
1094,00mcg

Riboflavina -Vitamina B2
118,00 mcg

Niacina -Vitamina B5
7,71 mg

Ácido ascórbico - Vitamina C
10,30 mg

Vitamina A
83 U.I.

Minerais

Água
5,00 g

Fósforo
746,00 mg

Cálcio
172,00 mg

Ferro
5,00 mg

Sais
3,60 g


Propriedades medicinais: antioxidante, emoliente, energizante, hidratante, nutritiva.


Indicações: evitar a formação de radicais livres (o selênio de uma castanha é maior que a necessidade diária do organismo), fígado, anemia, hepatite, desnutrição. Esmagadas cruas, servem para cauterizar feridas. A água colocada dentro do ouriço, ou a água do umbigo do ouriço, para anemia, hepatite, desnutrição, malária e como energizante. Na medicina popular a casca do caule deste vegetal é utilizada como chá ou sumo para o tratamento de moléstias crônicas do fígado e como antimalárica, e a água do fruto contra hepatite.


Conservação:

Devido ao seu alto teor de gordura, a castanha-do-Brasil, assim como o coco, podem adquirir um paladar rançoso. Para evitar isso, além de ficar atento à data de validade das embalagens dos produtos beneficiados, convém conservá-las, com casca ou sem, na geladeira.

A casca das castanhas é o mais eficiente meio de conservação, protegendo as amêndoas dos agentes oxidantes, permitindo a manutenção da sua qualidade sem maiores alterações. Sob refrigeração, a manutenção da qualidade das castanhas em casca e descascadas é de, pelo menos, 4 meses.


Partes utilizadas:

Castanha (semente) - pode ser consumida pura ou usada como ingrediente de diversas receitas de doces e salgados.


Subprodutos:

Leite

Óleo e extrato
Graças à sua composição graxa, o óleo da castanha-do-Brasil também é utilizado como matéria-prima na fabricação de produtos farmacêuticos, cremes de limpeza, hidratantes, batons, sabonetes finos, xampus e condicionadores;

Ouriço - Uso medicinal. Também é empregada na fabricação de objetos como cinzeiros, farinheiras e adornos. A entrecasca fornece uma espécie de tecido natural usado pelos indígenas em suas vestimentas.

Casca - Oerece fibras úteis para calafetar embarcações.

Caule: A madeira do castanheiro, rija e compacta, serve para construção civil e naval, mas hoje é ilegal derrubar castanheiras.


Importância Econômica

Após a decadência da borracha, a castanha-do-Brasil passou a constituir o principal produto extrativo para exportação da Região Norte do Brasil, na categoria de produtos básicos. A exploração de exemplares nativos desta árvore é protegida por lei (Decreto 1282 de 19 de outubro de 1994) e seu fruto tem elevado valor econômico como produto extrativo florestal, mas não impede seu plantio com a finalidade de reflorestamento tanto em plantios puros quanto em sistemas consorciados.

A castanheira-do-Brasil é uma das mais importantes árvores amazônicas conhecidas e sua exploração tem um papel fundamental na organização sócio-econômica de grandes áreas extrativistas da floresta. A colheita e beneficiamento das sementes constitui importante atividade econômica das populações amazônicas. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a região amazônica é responsável por 98% da produção nacional da castanha, atividade que reúne aproximadamente um milhão de pessoas só no território amazônico. Toda a produção é derivada da exploração dos castanhais nativos, feita por um tipo de trabalhador da região, o castanheiro. A colheita se faz de janeiro a julho.

Desde 1980, o Brasil tem uma produção anual de 40.000 toneladas. Castanhais nativos produzem de 16 a 120 litros de sementes por hectare. Uma castanheira nova produz de 30 a 50 ouriços por ano, enquanto as árvores maduras, de 200 a 400 anos, podem chegar a produzir 1000 ouriços em apenas um ano. E, ainda, essa alta produtividade pode ocorrer em anos alternados.

As sementes da castanha-do-Brasil são objeto de intenso comércio, tendo cotação nas bolsas mundiais sob as designações de Brazil nuts ou Para nuts. É exportada para Inglaterra, França, Estados Unidos e Alemanha. Cerca de 20 mil famílias que moram na floresta extraem e vendem castanhas. O Brasil fornece 75% da produção mundial de castanha-do-pará, alcançando 45 mil toneladas anualmente. O comércio internacional é estimado em R$ 32 milhões.


Consumo Interno
O consumo interno, no entanto, irracionalmente (já que seria um alimento fundamental para combater a desnutrição no país), é mínimo (cerca de 2% da produção nacional). Entre as razões para o reduzido consumo, podem estar a baixa qualidade de conservação das castanhas e a dificuldade de se quebrar a casca. O gosto rançoso, derivado da má conservação parece ser o principal motivo da rejeição entre os brasileiros. Mas isso se resolve com mais informação e com o aprimoramento das técnicas de conservação, o que vem sendo objeto de estudo de muitos pesquisadores, já com resultados eficientes comprovados.


Realidade da produção hoje

O resultado da exploração dos castanhais nativos, alem de servir para o sustento de uma grande parcela das populações da região amazônica, tem alcançado índices bastante relevantes no montante das exportações do pais.

No entanto, nos últimos tempos, com o avanço da fronteira agrícola na Amazônia, milhares de castanheiras tem sido derrubadas pelas motos serras dos exploradores da madeira, pois, alem dos valiosos frutos, a castanheira produz valiosa madeira. Apesar de ilegal, este comércio vem causando uma significativa redução dos castanhais nativos, especialmente na região conhecida como Polígono dos Castanhais, no Estado do Pará.

Em contraponto, outras localidades, no Acre e em Rondônia, por exemplo, vivem experiências muito bem sucedidas de exploração racional dos frutos da floresta. Ali, com o estabelecimento das chamadas reservas extrativistas, os trabalhadores, organizados em cooperativas, fazem a coleta da castanha e cuidam de seu pré-processamento, armazenando grandes quantidades. Assim, podem negociar diretamente com os grupos nacionais e estrangeiros interessados e conseguem obter melhores valores por seu produto.

Mas não e só isso: experimentos desenvolvidos pelo Centro de Pesquisa Agro Florestal da Amazônia Oriental, da EMBRAPA de Belém do Pará, tem demonstrado que, ao lado de outras essências florestais, a castanheira-do-Brasil é excelente alternativa para o reflorestamento de áreas degradadas de pastagens ou de cultivos anuais. Assim, espera-se que, motivados pelos lucros advindos tanto da produção de frutos como da extração racional de madeira reflorestada, muitos proprietários e investidores se voltem para o cultivo da castanha-do-Brasil, deixando os castanhais nativos e seculares em paz.


Fonte: http://correiogourmand.com.br